segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Como uma criança

Batemos o pé, como uma criança, e exigimos nossa vontade para Deus durante todo o ano. Sim, ainda que você e eu digamos que não somos de nenhuma igreja com teologia da prosperidade ou da confissão positiva, fizemos isso durante todo o ano.



Naquele momento em que você pediu uma coisa para Deus que você sabia, dentro de você, que não fazia do plano de Deus, que não era o que Ele havia te mostrado através de pessoas e circusntâncias e ainda assim você pediu, chorou e disse que precisava disso, nós saímos da rota de Deus permitidos por Ele e seu olhar de compaixão pela nossa falta de entendimento, como um pai que oferece o doce pro seu filho para que este fique sem fome no jantar e acorde no meio da noite com fome para que finalmente entenda que a resposta negativa não significa falta de amor, mas conhecimento ainda não revelado do que é melhor pra você.

Então vemos nosso tão esperado pedido acontecer e nos decepcionamos, porque apesar de ter o que queremos, nada sai como imaginado. A janta deliciosa, seu prato favorito, preparado com todo amor está na sua frente e você simplesmente não deseja saboreá-lo. Trocamos o mistério daquilo que Deus estava preparando pelo nosso desejo imediato e quando enfrentamos a decepção por falta de confiança no maior mistério de Deus: o futuro.

Assombroso e encantador, o futuro nos leva a ansiedade e a desconfiança no Deus que tem sido fiel até aqui. Como o povo de Israel que milagre após milagre, ainda reclamava e com sua curtíssima memória desafiava Deus a mais um milagre para que eles cressem, não notamos que durante todo o dia uma nuvem nos segue, protegendo do sol e durante toda noite, uma coluna de fogo se levanta e nos defende de todo o mal da escuridão noturna... Porque o milagre diário passa despercebido e sempre precisamos de algo mais que o fôlego de vida todas as manhãs?

O anseio do futuro nos leva a pedir mais de Deus, enquanto cantamos e dizemos que graça nos basta. Deus nos diz para esperar mais 40 minutos pelo banquete e nos entregamos a pedir o que desejamos agora. Entretando, como é Gracioso, nosso Senhor! Ele, apesar disso tudo nos presenteou várias vezes com momentos inesquecíveis este ano. Alegrias e sorrisos memoráveis!

Que neste ano que logo chega, esta criança de uns 5 ou 6 anos que chamo de 'eu' deseja se entregar completamente ao querer e planos de quem enxerga o que eu não consigo enxergar, preciso não mais exigir o meu querer e sim implorar pelo Teu, peço que a cada momento em que enfiar meus pés pela mãos e querer mandar em mim, óh Abba... Venha e me coloque em seus ombros, para que eu não tenha nenhuma escolha a não ser, ser carregada por Ti!

Esta é minha humilde oração após tanto fazer pirraça. O meu querer é realizar Teu querer, pois confio plenamente naquilo que o Senhor designou.

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